Star Wars - versão oriental

Com a estreia marcada e tão aguardada de SW: The Force Awakens, muitos têm sido os projectos artísticos que se têm debruçado sobre este saga. Não fugindo a isto, Rhythm Force é um projecto que vai buscar a técnica da xilogravura como meio de representação destes famosos personagens.
As gravuras são previamente esculpidas num bloco de madeira e "carimbadas" numa folha de papel, que é posteriormente pintada.
Para mais informações sobre o projecto, consultar o site.









Fonte: MyModernMet

Mad Max: Fury Road

Mad Max: Fury Road (2015)

http://imdb.com/title/tt1392190/

Em 1979, é lançado um filme independente australiano que iria lançar a carreira de um actor (Mel Gibson) e tornar-se num verdadeiro culto. Obviamente que falo de Mad Max. Duas sequelas depois (uma das quais com Tina Turner a liderar uma quinta de porcos) e quase 40 anos é lançado um novo filme como o nome Mad Max: Fury Road.
Realizado por George Miller, assim como todos os outros, o filme andou no carrossel do saí não saí durante algum tempo, o que deixou-me logo de pé atrás. Além disso, o primeiro trailer ficou muito aquém das expectativas e comecei a pensar que seria mais um daqueles filmes que iria tentar fazer dinheiro usando o nome de um filme famoso e o factor nostalgia. Quando o segundo trailer saiu eu estava suficientemente apático em relação à obra para ir ver, nem quando comecei a ler o quanto as pessoas ficavam empolgadas com ele. Eventualmente numa sala de cinema vi o trailer e comecei a ficar mais curioso, mas nada mais. Efectivamente fui ao cinema e após ver o filme, cheguei à conclusão que claramente os trailers conseguem fazer com que um grande filme pareça medíocre e vice versa.
Quero com isto tudo dizer que o filme é simplesmente grandioso. George Miller conseguiu pegar no legado dos filmes originais e criar algo novo e original, mas ao mesmo tempo reconhecível e familiar.
O filme não é uma sequela nem um reboot da obra, sendo mais uma re-imaginação desse universo, com elementos reconhecíveis de todos os outros filmes.
O enredo aparenta ser inexistente, mas na verdade está brilhantemente diluído no meio de tudo o que se passa no ecrã. Mais do que uma história, o filme apresenta uma distopia, e esquecendo alguns abusos bastante provável de ocorrer, sendo possível traçar muitos pontos em comum com "rituais existentes actualmente" - leia-se religião.
Visualmente, esta é simplesmente a obra mais bonita e apelativa que vi nos últimos tempos, demonstrando que ainda é possível criar mundos originais e diferentes. O realizador optou por escolher uma palete de cores vivas (em contraste com a maioria das distopias) o que confere uma cinematografia única. Com um nível de detalhe muito acima da média, é um prazer extra vermos todos os pequenos detalhes que o realizador meteu no filme.
Tem das melhores e mais originais cenas de acção que vi nos últimos tempos, dando muito pouco uso ao CGI. Quando de facto essa ferramenta é usada, o filme perde alguma da sua emoção devido a essas partes não se encaixarem bem com o resto da obra.
Tudo desde da caracterização das personagens até aos veículos construídos para o filme transpiram originalidade e é um must aguardar que novos veículos ou personagens vão surgir (o guitarrista é simplesmente sublime).
Os actores têm todos interpretações sólidas (o actor Hugh Keays-Byrne que fez de Toecutter no Mad Max original regressa como Immortan Joe). Tom Hardy tem a melhor interpretação do filme, o que não seria fácil tendo em consideração que teria de igual o já estatuto de lenda do Max de Mel Gibson. Charlize Theron foi a surpresa para mim não porque achar que é má actriz, mas por achar que a actriz estava a "mandar-se para fora de pé".

Visto que o texto já vai longo e para concluir vejam o filme. Provavelmente vão estar na presença de um dos melhores filmes do ano (e não digo isto de ânimo leve) que vai ser completamente ignorado por Hollywood. Original, violento e inteligente (sim, inteligente), o filme consegue fazer críticas a muitas situações da sociedade de forma brilhante.
A grande surpresa do ano até ao momento.

Pontuação: 80

Óculos Icónicos

Não é assim tão estranho um pequeno pormenor de um filme nos agarrar... quer seja uma boa máscara, uma arma, uma peça de roupa ou a falta de! Por vezes um pequeno objecto chega para definir um filme. Com isto em mente, Capitoni, artista espanhol, propõs ilustrar personagens famosas pelos seus "adereços visuais".







Os restantes podem ser consultados aqui.


Fonte: MyModernMet